sábado, 4 de junho de 2016

Sobre o tempo...

Estou bem ligada que se eu só inserir uma foto da D. Laura aqui e escrever "Oi", "geral" vai curtir. Rs 

Então, para a coisa ficar mais interessante, como sempre, vou colocar as fotos só lá embaixo, assim você terá que pelo menos rolar a barra até o final desta página.
  
Esses dias estava pensando em porque num dia de 24 horas falta tanto tempo para se fazer as coisas. Vivemos tão atarefados, estressados, apressados e aflitos e sentimos aquela doce ilusão de que antigamente o tempo passava mais devagarsó que não,  um dia também tinha 24h, a questão é que 8h de trabalho eram 8h de trabalho, não eram 8h de trabalho mais 2h extras, mais 2h de trânsito. Hoje, nos sentimos obrigados a enfiar tanta coisa dentro de 24h que estamos sempre estafados.  

Lembra como éramos quando crianças? Tínhamos limites, brincávamos somente até a hora de dormir, não passávamos do ponto, embora quiséssemos, brincávamos como se não tivesse amanhã e não até amanhã, tem diferença, né? 

Antigamente, sentar na calçada em frente a casa e conversar com os amigos ao entardecer, era fazer alguma coisa, ler o jornal despreocupadamente, era fazer alguma coisa, brincar com os filhos, era fazer alguma coisa. Hoje quando ou se fazemos alguma dessas coisas sentimos até uma agonia, uma ansiedade por não estarmos fazendo "nada", aliás, essa tal agonia tem sido nossa companhia frequente, né? Fazemos uma coisa já pensando na próxima e isso tem nos deixado doentes, sofremos de AVC, de depressão, de ataques cardíacos...Quando foi a última vez que você ouviu falar de alguém que morreu simplesmente de velhice? 
Essa impaciência alcançou também nosso corpo que agora parece ter pressa em morrer.  

O mal do século não é a depressão, não é a solidão, é o mal uso do tempo.  

Se Jesus viesse hoje, quem lhe daria um minuto de seu tempo? Não daríamos, simplesmente porque não temos, nosso dia está sempre cheio de planos, compromissos, atividades e nunca sobra tempo para dá-lo a alguém, por isso é tão difícil fazer novas e sólidas amizades. Parece que nosso tempo não nos pertence, somos nós que pertencemos a ele e o servimos.  

Sofremos dmal de Marta, esquecemos de conceder nosso tempo ao que realmente importa. Nos tornamos escravos de nossas tarefas e perdemos nosso valor como simplesmente pessoas. 

Não estou dizendo que não devemos trabalhar, estou apenas refletindo sobre o que a bíblia tem nos alertado: há tempo de fazer e  tempo de não fazer.  

É isso galera, obrigada por me conceder um minuto do seu precioso tempo, só queria registrar, para me lembrar que a calma nunca matou um motorista, certo? É a pressa que causa acidentes... 

Agora, deixe-me ir, pois quando a Laurinha acordar, meu tempo e meu coração estarão á disposição dela. 

O pediatra pediu que eu não usasse mais fitinhas nela por causa da manchinha na testa, então segue D. Laura e sua carequice.




Até a próxima, pessoal!


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