segunda-feira, 23 de maio de 2016

Quando a gente é mãe, a gente entende....

E aí, Galerinha?

AFF, agora que estou de licença maternidade, tenho passado só 100% do tempo em casa e sinceramente, adoro, acho um privilégio, e apesar de parecer moleza, com uma bebezinha por aqui, os afazeres todos ficam tipo a graça de Deus, super abundantes. A coisa fica bem corrida e põe corrida nisso. Dá mamá, coloca para arrotar, troca a fraldinha, então é hora de brincar, conversar, cantar, dançar, passear pela casa, a bebê dormiu? Agora é correr para lavar uma louça, levar o lixo, colocar roupa na máquina, aspirar, passar pano, limpar o banheiro, estender a roupa e se sobrar tempo, comer, tomar banho e dormir, é claro.

Acontece que, de sobra, tenho sentido uma vontade imensa de escrever, e sabe como é, quando o ser humano quer, o ser humano, no caso eu, consegue, tenta. Obvio que é preciso ignorar a louça, fazer vista grossa para a roupa suja ou algo assim, mas sem negligenciar "a coisa mais fofa da minha vida", essa nunca, né Brasil?

Então aqui estou eu e acostumem-se, o assunto é maternidade sim, e "vamo" de tablet sim.

Caraça, gente, ser mãe é uma loucura, certamente é um "divisor de águas", tem a pessoa que você era antes do bebê nascer e a pessoa que você quer ser.

Fora a força descomunal que você adquiri para ficar horas sem dormir, comendo mal e carregando peso, por que bebê pesa galera, a Laurinha, que tinha 55 gramas quando a conhecemos no primeiro ultrassom, agora está com os mais belos  cinco quilos de pura gostosura. Então, como estava dizendo, fora essas coisas, ainda tem as doideiras que a gente, mãe, pensa.

Esses dias estava pensando nos meus ministérios, eles deram uma parada quando saí da casa da minha mãe, e novamente quando casei, depois quando comecei a trabalhar e mais uma vez quando engravidei, bom, e não é de se surpreender que dei uma parada agora também que a Laurinha nasceu. Comecei a me dar conta que, para o ministério fluir, considerando o "rumo da carruagem" eu teria simplesmente que não viver. Eu não havia julgado antes, mas isso é grave minha gente. Viver é mesmo esse lance dinâmico e maluco de se conquistar coisas e se perder algumas vezes e não se pode usar cada situação da vida como desculpa para não se fazer o que se deve. Então fiquei me perguntando se é esse tipo de ser humano que eu quero ser para minha filha, se é esse exemplo que eu quero dar, ou pior, se é assim que eu quero que minha filha seja. Ser uma pessoa que desiste, leva com a barriga, faz de qualquer jeito. E a resposta é não... Melhor seria delegar os ministérios OU, fazer as coisas como eu gostaria que fossem feitas para minha princesinha.

Sei que vou errar e muitas vezes voltar atrás, mas hoje, meu desejo é semear as atitudes e o amor que eu quero que minha filha colha, e plantar também o exemplo da boa pessoa que eu quero que ela seja.

Agora eu sei, o ditado é verdade, quando a gente é mãe, a gente entende...

Olha como ela cresceu:


Minha mocinha já usa vestido e dentro em breve fará mesversário de 2 meses. 


Bom, é isso, beijo e me liga.


3 comentários:

  1. Pois é Sa. Só quem passa por esse processo entende. Está indo bem. Continue assim, sonhando com o melhor pra ela e para todos ao seu redor. Que Deus te capacite. A casa, a roupa, a louça - tudo isso aí ficar mas cada dia com sua princesa não volta mais portanto ela é a prioridade. Um beijo grande x

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    1. Verdade...obrigada e amém.rs Deus te abençoe muitão, tia Rachel. Te amo, sinto saudades.

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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