Sempre digo para todo mundo que não tenho amor platônico, pois bem, menti. Tenho um, e é dos grandes.
Quem nunca ouviu?!? – Versão brasileira Herbert Richard! – Então, é isso.
Claro que não! Eu não sou apaixonada pelo Herbert Richard, nunca o vi mais gordo, nem mais magro ou mais careca, eu nem o conheço, estou me referindo a dublagem.
Quem vê, pensa que eu tenho o maior vozeirão, né? Errou de novo, melhor parar de tentar responder, por que você manda muito mal nisso. Eu disse que amo a dublagem e não que tinha aptidões para dublar.
Contrariando a muitos e agradando a poucos, começo esse post defendendo e amando a dublagem brasileira hiper, mega, blaster censurada, sim!
Pode negar o quanto quiser, mas por mais que você deteste a dublagem hoje, houve uma época em sua vida em que ela foi muito importante, essencial. Na infância. A menos, é claro, que você tenha nascido poliglota. E se nasceu poliglota, eu nem vou discutir com você, vou te admirar loucamente, pode reclamar da dublagem que eu deixo.
Mas, como nem todo mundo nasceu super provido de habilidades, ainda existem analfabetos no Brasil. Pois é, analfabetos, semi-analfabetos, analfabetos funcionais, enfim, existe uma galera que ainda não sabe ler, ou não sabe de forma fluente, digamos assim, e à essas pessoas, a legenda esta definitivamente fora de cogitação. Ou seja, obrigada por existir, dublagem!
Agora voltemos ao assunto mais polêmico: Censura! Tem gente que reclama da censura, diz que afeta o livre arbítrio, que muda totalmente o sentido dos filmes. Que assim seja, porque eu adoro a censura. Um salve para a censura!!Tenho um sobrinho de dois anos que assiste desenho animado, e se o personagem do desenho fala idiota, dois segundos depois meu sobrinho começa a repetir a palavra idiota. Sem censura talvez meu sobrinho aprendesse, aos dois anos, coisas muito piores.
Outra coisa, audio é importante, né gente? Ninguém nunca ouviu falar em deficiente visual, não?
Ok. Não sou surda, tão pouco quero ser indiferente ao fato de que a dublagem brasileira tem muito que melhorar, mas acredite quando eu falo que nossa dublagem é boa, galera! Faça o teste você mesmo, escolha um DVD qualquer e vá mudando o áudio e ouvindo as dublagens de outros países, você perceberá que, se somos ruins, tem gente pior!
Ah! Quer saber? Não gosta de dublagem, então aprenda inglês e compre uma TV com tecla SAP, ué!
Bom, agora chega de defesa porque eu quero falar algumas coisas bacanas, primeiro quero começar com algumas dicas.
Se você está lendo esse post, acredito que tenha algum interesse pelo assunto, e se mais profundamente, você quer ser dublador, então precisa saber que dublador não existe, existe o ator de voz ou ator de dublagem, ou seja, surpresa: Para dublar é obrigatório que se tenha o DRT, isso é, se você já for um adulto, a partir de 18 anos. Dublagem também é interpretação, o que significa que também é uma arte.
E aí você se pergunta, o que é esse tal de DRT e como posso consegui-lo?
DRT é o registro de ator, e eu conheço três formas de consegui-lo, e todas elas exigem esforço:
1. Fazer curso profissional de teatro.
2. Passar pela banca avaliadora.
3. Ter trabalhos na TV e teatro e ter como comprová-los através de vídeos, panfletos, anúncios, fotos e afins.
Só o curso de dublagem, para quem não tem DRT, praticamente não serve para nada, claro que te capacita, mas não habilita, então seria o mesmo que uma pessoa que sabe dirigir, mas não possui habilitação, entende? Não pode dublar.
No site do sindicato dos atores, dubladores e tudo o mais, há vários endereços de escolas de teatro e dublagem, para que mora em São Paulo, segue o link: www.satedsp.org.br.
Não quero te desanimar, mas eu dei uma pesquisada e o valor dos cursos são os olhos, o nariz, e a boca da cara.
Ano passado, estive em um workshop de dublagem na Universidade de dublagem, o que foi basicamente uma conversa com o Ulisses Bezerra, levanta mão quem conhece o cara! Então, o Ulisses dublava a voz do meu cavaleiro do zodíaco preferido, o Shun, ele é irmão do Wendel Bezerra e cunhado da Angélica Santos, esses nomes te soam conhecidos? É porque são mesmo. O Wendel é dublador do Bob esponja, do Goku e (suspirem garotas) do Edward Culen. Já a Angelica é a dubladora do Cebolinha. Ambos, Ulisses e Wendel são irmão da Ursula Bezerra, dubladora do meu queridíssimo Naruto. Mas que familinha de voz invejável, não?
Com relação ao workshop, “não vou dizer que foi ruim, também não foi tão bom assim”. O e-mail que recebi sobre o evento dizia que quem ministraria o curso seria o casal talentoso Wendel e Angelica, chegando lá, ao me deparar apenas com o Ulisses, eu gostei também, mas não foi assim uma Brastemp.
Quer saber se eu dublei? Claro que sim, por 5 segundos contados no relógio. Nem comento, mas o bom é que deu para esclarecer várias dúvidas que nós, aspirantes á dublagem, possuímos a rodo.
Eu sempre me perguntei, será que um dublador consegue viver só de dublagem? Agora eu sei a resposta. Se for bom, pode. Mas nunca vi um dublador rico, e você, já? Vou confessar uma coisa, acho dublagem tão legal que, sinceramente, nem ligaria de fazer algumas dublagens gratuitas por aí. Mas já que é uma profissão paga, né? Melhor ainda.
Ainda me referindo a money, fiquei sabendo que algumas vezes, aquela galera que faz o vozeiril, que seriam, a grosso modo, os figurantes, ganham mais que dubladores com personagens fixos, porque, por vezes, podem ser chamados para dublar uma frase de um período (esses períodos tem um nome que agora esqueci) e ganham o período inteiro, ou seja, na prática, trabalham menos e ganham o mesmo, mas isso não é regra, apenas acontece.
Creio eu que, ainda que se trabalhe mais, seja melhor ter personagem fixo, mesmo porque, a cada dia a dublagem se torna mais admirada, principalmente no que tange desenhos animados e animes, e é bacana realizar um trabalho com reconhecimento, né? Eu por exemplo, tento identificar e reconhecer meus dubladores favoritos dos desenhos, programas, filmes, seriados e afins. Acho que se eu encontrar por aí o Nelson Machado (dublador do Kiko), a Cecília (dubladora da Chiquinha), o Hermes, o Fábio Lucindo e tantos outros, eu super pago de tiete e vou bater um papinho com eles.
Não vamos esquecer, obviamente, dos atores consagrados que se metem a dublar, acho bacanérrima a dublagem do Selton Melo, ele manda muito bem. A Mariana Ximenes quando dublou sorrido metálico também fez um trabalho super meigo, e tem também a animação "A era do Gelo", que foi praticamente toda feita por atores de TV. Sei que há alguns que não mandaram tão bem assim na dublagem, aquele desenho "Nem que a vaca tussa", ao meu olhar leigo, não me pareceu tão bem dublado, também não curti muito a voz do Luciano Huck interpretando o príncipe de "Enrolados". Essa é uma estratégia americana, porque fatalmente faz o desenho chamar mais atenção e desperta a curiosidade do público. Tem gente que critica, mas por mim, fazendo bem, que mal tem?
Agora se tem uma coisa que não me agrada muito é a mudança do dublador de um personagem. Quem assistiu o ultimo filme o Harry Potter, por exemplo, há de concordar comigo que foi super estranho ouvir a voz alterada da Macgonagal, não que tenha sido mal dublada, foi estranho simplesmente porque não era a voz que nos habituamos a ouvir. Há casos em que alteração é inevitável, como quando um dublador está doente ou falece, mas em qualquer outro caso é meio inaceitável para mim.
Outra coisa que está em pé de igualdade com a alteração de dubladores, são as redublagens. Se a primeira dublagem foi boa, porque redublar? Por que o áudio ficou velho? Deixa ficar, isso porque o próprio filme ficou obsoleto também, então combina. Nada mais justo que filme velho com dublagem velha, não?
Há outra coisa sobre a qual não quero esquecer de falar, atores de voz não recebem por reprises. Deveriam receber vocês não acham? Afinal, alguém está ganhando dinheiro sobre a voz dos dubladores de novo, não é? Pois deveriam pagar-lhes o trabalho de novo também, assim como um ator ganha quando reprisam as novelas e afins. Ixi, mas essa, é uma briga que há anos não é vencida e tão pouco acredito que o será agora.
Esqueci de algo? Ah, sim. Contratação, testes, região. Bom, vocês devem ter reparado que a dublagem só tem dois sotaques: O carioca e o Paulista. Ou seja, quer dublar? Então venha morar em um desses dois lugares. Segundo me consta, os contratos estão caindo em desuso, o que significa trabalho autônomo, na certa. E os testes podem ser por gravação ou diretamente com o diretor de dublagem. Infelizmente pelo que percebi, rola muito QI(quem indica). O mercado de trabalho para dubladores é bem pequeno e fechado, prova disso é que não é raro ouvirmos repetidas vezes as mesmas vozes dublando diversos filmes. Ano passado, estimava-se que houvesse cerca de 300 dubladores efetivamente trabalhando em todo o Brasil, esse ano, espero eu, o número deva ter aumentado, mesmo porque, dublagem virou modinha. E bem dizer, 300 é um número muito pequeno mesmo.
Dizem que há mais trabalho em São Paulo, mas que há mais qualidade na dublagem carioca, eu, como sou paulista e não gosto de pensar que paulista é avarento, prefiro acreditar que essa rixa é regional e não profissional, mas isso, só confirmarei na prática.
Por fim, vou contar meu “causo”, conheci a dublagem quando tinha uns 10 anos e estava assistindo X Tudo na TV cultura, foi em um programa que falava sobre a saúde da voz e quem fazia a entrevista era a Fernanda Souza. Nesse dia, a Fernanda entrou no estúdio de dublagem e dublou aquele desenho do elefantinho rei, Babar. Desde então foi paixão platônica a primeira vista. Platônica porque a vontade de dublar cresceu, mas a oportunidade não apareceu, mesmo assim, amo, amo, amo.
Espero que tanto para os aspirantes a dublagem, quanto aos curiosos de plantão, esse post tenha sido esclarecedor, porque contei quase tudo que eu descobri por aí.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Dia de ser anjo
Quando eu ouço/leio a palavra anjo logo me vem a mente a imagem de um serzinho fofo, com asinhas macias, e um imenso poder. Mas acho que o poder dos anjos, na verdade, não está em sua super força, super agilidade, ou capacidade de voar. O poder dos anjos se mede através de sua incrível capacidade de servir. Servir sem reciprocidade, diga-se de passagem, porque eu particularmente nunca servi um anjo, tão pouco orei por um.
Acredito neles porque a bíblia diz que eles existem, mas a verdade é que nunca os vi. Ainda assim, basta o medo me inundar que me pego repetindo a mim mesma aquele versículo: “Os anjos do Senhor acampam ao redor dos que os teme e os livra” (Salmo 34:7). E enquanto o repito sinto-me pouco a pouco acalmar.
Não sei se existem mesmo anjos da guarda, cupidos, ou essa infinidade de nomes que a galera inventa para descrever esses seres celestiais. Não sei se existe um anjo para cada pessoa ou se eles são separados por seus dons. Mas sei que se existir mesmo anjo da guarda, e houver um designado apenas a me proteger, eu realmente tenho que agradecê-lo, sério mesmo, quase não acredito que depois de todas as quedas que levei na vida, nunca tenha quebrado um único osso, nenhunzinho sequer, então, anjinho, bom trabalho, você é demais! Agora a você cúpido, seu preguiçoso, está dormindo no ponto, heim?
Brincadeiras a parte, conheço pessoas que possuem caráter de anjo, pessoas que vivem segundo a vontade do Senhor, pessoas que protegem, que enviam mensagens, pessoas que servem, que nunca pedem nada em troca, pessoas em quem se pode confiar nos momentos de dificuldade e por causa disso, assim como os anjos, essas pessoas possuem uma beleza descomunal, beleza que vem do coração obviamente, mas se reflete no sorriso e nas ações.
Gostaria de ver humanos angelicais fazendo seu serviço todos os dias. Queria que houvesse um único dia de ser humano e que todos os outros fossem dias de ser anjo.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Não quer entrar e tomar uma xícara de café?
Trabalho numa empresa pequena, são poucos funcionários, temos uma pessoa que realiza a limpeza do escritório para nós, mas nos revezamos para manter a ordem e fazermos os cafézinhos diários. Antes o café era responsabilidade da secretária, mas como ela não trabalha mais conosco, as atividades gerais dela foram delegadas a mim, no caso da recepção de visitas a regra é: Quem atender primeiro oferece algo ás visitas.
Confesso que detesto isso, eu não me importo nem um pouco de fazer café, mesmo que eu não beba nem uma gota, mas o fato é que eu mal tenho coordenação motora para andar ou correr, quanto mais para carregar bandejinha de café, mas ok, como é para o bem da nação, quando é necessário, ninguém se recusa e eu também não. Mas é um risco, né? Se eu quisesse ser garçonete trabalhava numa lanchonete, se eu trabalho num escritório é porque não tenho o dom de mexer com coisas que quebram.
Essa semana, em plena segunda de manhã, meu chefe resolveu receber uma visita especial, a viúva de um ex-sócio da empresa. Ele olhou para mim e pedeu: - Será que você poderia trazer dois cafés e duas águas à sala de reuniões?
Fiquei um tempo muda imaginando o que ele faria se eu dissesse: - Não, não posso, leve você mesmo ué, tem duas mãos também e elas provavelmente funcionam melhor que as minhas, mas só falei algo como: - Daqui a pouco!
Fiz tudo direitinho, garrafinhas, xícaras e copos perfeitamente ajeitados sobre a bandeja, mas eis que quando peguei a bandeja nas mãos percebi que estava pesada demais. O fubá começa aí. Peguei a bandeja e comecei a dar mini-passos, quase parada, tentando fazer poucos movimentos, mas mesmo assim parecia que eu estava descendo um tobogã, as coisas não paravam de balançar, então eu parei em frente a porta da sala de reuniões e fique esperando tudo parar de se mover, só que eu esqueci que a porta da sala de reuniões era de vidro fosco, ou seja, meu chefe só estava me observando parada lá um tempão com a bandeja nas mãos. Então eu entrei na sala e ele perguntou:- Está tudo bem aí? Precisa de ajuda?
E quando eu estava abrindo a boca para dizer que não, as garrafinhas de água cairam sobre as xícaras de café e literalmente voou café sobre toda a mesa. Eu, toda sem graça, levantei as garrafinhas e tentei levar a bandeja de volta, mas vocês já perceberam que meu micos são sempre compostos? Nunca é um só, são sempre no plural. Então eu levantei tudo e...derrubei de novo, bem assim, como um deja vu! Tá bom...eu ia ocultar essa parte, mas, respingou café na viúva também, pronto, confessei! E tem mais, eu comecei a rir, vocês tem noção disso? Eu ri na frente de todo mundo! Eu não estava achando a menor graça, foi constrangedor e vergonhoso, eu ri porque fiquei tensa. E eu sai da sala pensando que, como eu sou o Rh, provavelmente eu mesma teria que me demitir.Olha que derrota! Mas meu chefe resolveu fazer de conta que nada havia acontecido, e se nada aconteceu para ele, para mim muito menos então.
Que caca!! Também não ajudo mais. Quer que alguém sirva café? Contrate uma secretária, uma copeira, qualquer coisa, até um cachorro que saiba carregar bandejas, tanto faz, eu é que não ajudo! Já diz o ditado: Muito ajuda quem não atrapalha, pois bem, a partir de hoje é assim que vou ajudar assim, não atrapalhando.
Confesso que detesto isso, eu não me importo nem um pouco de fazer café, mesmo que eu não beba nem uma gota, mas o fato é que eu mal tenho coordenação motora para andar ou correr, quanto mais para carregar bandejinha de café, mas ok, como é para o bem da nação, quando é necessário, ninguém se recusa e eu também não. Mas é um risco, né? Se eu quisesse ser garçonete trabalhava numa lanchonete, se eu trabalho num escritório é porque não tenho o dom de mexer com coisas que quebram.
Essa semana, em plena segunda de manhã, meu chefe resolveu receber uma visita especial, a viúva de um ex-sócio da empresa. Ele olhou para mim e pedeu: - Será que você poderia trazer dois cafés e duas águas à sala de reuniões?
Fiquei um tempo muda imaginando o que ele faria se eu dissesse: - Não, não posso, leve você mesmo ué, tem duas mãos também e elas provavelmente funcionam melhor que as minhas, mas só falei algo como: - Daqui a pouco!
Fiz tudo direitinho, garrafinhas, xícaras e copos perfeitamente ajeitados sobre a bandeja, mas eis que quando peguei a bandeja nas mãos percebi que estava pesada demais. O fubá começa aí. Peguei a bandeja e comecei a dar mini-passos, quase parada, tentando fazer poucos movimentos, mas mesmo assim parecia que eu estava descendo um tobogã, as coisas não paravam de balançar, então eu parei em frente a porta da sala de reuniões e fique esperando tudo parar de se mover, só que eu esqueci que a porta da sala de reuniões era de vidro fosco, ou seja, meu chefe só estava me observando parada lá um tempão com a bandeja nas mãos. Então eu entrei na sala e ele perguntou:- Está tudo bem aí? Precisa de ajuda?
E quando eu estava abrindo a boca para dizer que não, as garrafinhas de água cairam sobre as xícaras de café e literalmente voou café sobre toda a mesa. Eu, toda sem graça, levantei as garrafinhas e tentei levar a bandeja de volta, mas vocês já perceberam que meu micos são sempre compostos? Nunca é um só, são sempre no plural. Então eu levantei tudo e...derrubei de novo, bem assim, como um deja vu! Tá bom...eu ia ocultar essa parte, mas, respingou café na viúva também, pronto, confessei! E tem mais, eu comecei a rir, vocês tem noção disso? Eu ri na frente de todo mundo! Eu não estava achando a menor graça, foi constrangedor e vergonhoso, eu ri porque fiquei tensa. E eu sai da sala pensando que, como eu sou o Rh, provavelmente eu mesma teria que me demitir.Olha que derrota! Mas meu chefe resolveu fazer de conta que nada havia acontecido, e se nada aconteceu para ele, para mim muito menos então.
Que caca!! Também não ajudo mais. Quer que alguém sirva café? Contrate uma secretária, uma copeira, qualquer coisa, até um cachorro que saiba carregar bandejas, tanto faz, eu é que não ajudo! Já diz o ditado: Muito ajuda quem não atrapalha, pois bem, a partir de hoje é assim que vou ajudar assim, não atrapalhando.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Como se reconhece um super-herói?
Alguns devem se recordar que tempo atrás havia uma homenagem aos médicos que passava na TV aberta e terminava com a seguinte pergunta: - Como se reconhece um super-herói?
E a resposta era : - Eles usam máscaras! – E então era exibida uma imagem de um médico com aquela máscara branca de cirurgia. Sempre achei essa homenagem linda, fenomenal!
Hoje eu é que quero te perguntar, como se reconhece um super-herói?
Para mim, um super-herói deve ser capaz de te salvar de todos os caras maus, de todas as doenças, do frio, da fome e dos mais terríveis acidentes. Deve ser capaz de te encontrar nos mais assustadores lugares. Deve sempre dizer a verdade. Deve lutar contra os bandidos por você. Deve ser inteligente, e deve também te orientar, a fim de que você não se torne frágil demais a ponto de não poder se salvar sozinho algumas vezes. Deve possuir super poderes como: Super força ; para te carregar no colo. Visão de raio X; para enxergar seu coração. Super audição; Para ouvir seu choro. Super olfato; Para farejar quando você estiver encrencado. Super paciência; para agüentar suas manhas; Super coração; para te amar incondicionalmente.
Eu conheço um super-herói, uma super-heroína na verdade. E ela é linda e forte com as super-heroínas devem ser!
Ela também tem um jargão, mas não é “para o alto e avante” ,nem “para o infinito e além”, tão pouco “vai pikatchu”! Ela é mais original, toda vez que entra em ação diz: - Eu te amo!
E então, você já sabe reconhecer um super-herói? Vou te dar uma dica, os super-heróis têm identidades secretas. Super-heróis, quando não estão voando por aí são chamados de MÃE!
Sei que o dia das mães passou, mas mães deveria ser homenageadas todos os dias.
Eu não tenho o menor extinto materno, fato, mas, também, não sou filha de chocadeira, né? Mãe, graças ao bom Deus, eu tenho!! E não é qualquer uma não, é a melhor de todas!!Eu serei feliz se um dia me tornar pelo menos 1/3 da pequena grande mulher que minha mãe é, pequena no tamanho, grande na essência!
Obrigada Deus, por haver no mundo uma espécie de gente que reflete tão bem seu caráter; obrigada pelas mães, cuide delas, por favor! Salve sempre minha super-heroína para que ela também possa sempre me salvar!
E obrigada por existir, minha mãe, minha super-heroína!!
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Sayuri's news
1 ) Cola-Café(Classic Dillars): Coca-cola eu amo, mas odeio café, a mistura gaseificada dos dois me pareceu bastante tentadora para os dias em que se está “pescando”, porém, mal abri a latinha e...eca! Tem um cheirão ruim pra danar! O gosto também é meio esquisitão, mas o importante é me impedir de dormir numa tarde como a de hoje: Quarta-feira de intenso sono e preguiça! Então, está valendo!
2) Tacos, Burritos e Nachos: Uhuuu!! Sempre quis experimentar comida mexicana! Estou me sentindo Sayuri do bairro, a irmã mais nova da Maria do bairro! Haha(Essa é velha, piadita pra quem tem mais de 20 rs).
Considerações: Nachos tem gosto de Doritos amarelo (original) com requeijão quente, parece estranho, mas é super gostoso. Burrito é uma espécie de panqueca sequinha com recheio, também é bom, mas não tem nada de especial, não. E os tacos são os mesmos Doritos amarelos com recheio dentro, mas imagina só colocar recheio no Doritos, cobertura ainda é tolerável, mas recheio...na primeira mordida o negócio desmancha todo, aí não tem jeito, tem que comer com a mão mesmo, mas que é gostosinho, é sim!
3) Panetone de prestígio: Táaaaa!! Eu já sei que não é Natal, mas eu vi esse negócio e não resisti, parecia delicioso! Hummmm! E é mesmo! Bolinho de coco com recheio de chocolate cremoso! #Bomdimais
4) Almoçar sozinha com o chefe: Não foi exatamente por opção, mas essa foi uma experiência bastante, como eu posso dizer? Surpreendente! Não é a primeira vez que meu chefe me chama para almoçar, mas por algum motivo nunca vou, pelo menos não sozinha, o que é um alívio, porque almoçar falando de negócios, ninguém merece! Mas essa semana, quando meu chefe me convidou, eu simplesmente não possuía nenhuma desculpa plausível para negar o convite(e como sou crente, não pude inventar uma também hihi), mesmo porque, eu estava de pé, com a carteira na mão quando ele perguntou:
- Onde você vai?
– Almoçar! – Respondi inocentemente.
– Então vamos juntos!!
Eu queria dizer que havia mudado de idéia, que a fome havia passado, que eu estava de regime, ou qualquer outra coisa, mas ao invés disso me ouvi soltando um: -Tá bom! - Aff
E para minha surpresa não conversamos sobre colaboradores, nem benefícios, nem inflação, política ou taxas bancárias, conversamos sobre filhos, ele falou sobre a filha dele e eu sobre meu sobrinho (não tenho filhos, sou obrigada a falar sobre o dos outros , né?), falamos também sobre homossexualismo e religião, somente assuntos que, modéstia parte, eu domino e gosto. O mais incrível foi que vi muita lógica e porque não dizer, sabedoria nas palavras do meu chefe, não que eu concorde com todas as colocações, mas, suas palavras refletiam conhecimento, experiência, vivência e lucidez. Foi bem bacana, para dizer a verdade, realmente vi a porção de Deus que há na vida dele!(como diria a Poly).
5) Aulas aos sábados: Ai! Sempre gostei de ter pelo menos um dia da semana para dormir até tarde e ter que acordar cedo, inclusive aos sábados, é assim: #%$$%##$%%! É bem isso que você imaginou mesmo, algo que-não-deve-ser-nomeado! Mas, sei que é por uma boa causa, então, embora eu fique cansada e esteja perdendo todos os passeios com os amigos, eu estou firme e satisfeita, pelo menos, por enquanto!Rs
6) Tiago Iorc: Não gosto de músicas internacionais. Na verdade, gosto sim, o que não gosto é de não entender o que as músicas dizem: Primeiro porque não dá para cantar junto; Segundo porque a música pode estar xingando minha mãe ou dizendo que eu sou idiota e eu não saberei. E é claro que não dá para correr para o Google e buscar a tradução de cada música internacional que se ouve por aí, porque as vezes você só quer ouvir, curtir a melodia e o sentimento que aquele som provoca em você. Mas eu estou estudando inglês, não é minha gente? Faz parte do aprendizado me familiarizar com o idioma, então resolvi me familiarizar com as músicas do Tiago Iorc. Para ser bem sincera, eu já havia ouvido alguma coisa dele sim, mas essa semana viciei, gosto da voz, do ritmo, e as letras, embora não sejam super profundas, também não são ruins. Eu indico!
7) O menino do pijama listrado: Tenho vergonha de confessar, mas ganhei esse livro há um ano, de um dos meus filhos da campanha de Kings de 2010. Por algum motivo, comprovadamente tolo, adiei a leitura do livro pensando ser uma versão mais infantil de “O monge e o executivo”. Entretanto, nessa semana, peguei o livro da gaveta da cômoda e involuntariamente li o primeiro capítulo. Um texto simples, fácil e curioso. Nos 5 dias que se seguiram procurei ler alguns capítulos por noite, antes de dormir, e tenho que contar que nos últimos capítulos comecei a ter pesadelos por imagina o fim trágico de Bruno, o personagem principal, e como não me compadecer de Shmuel? Meu sobrinho tem o mesmo nome, aliás, e significa: Aquele a quem Deus ouve! Significado lindo, não? Mas quantos garotos e homens com esse mesmo nome, não se sentiram completamente ignorados por Deus durante o Holocausto? Quantas centenas de Samueis não foram injustamente mortos durante a Segunda grande guerra mundial? E como não refletir sobre a injustiça depois de ler esse livro? A mudança na vida de uma única pessoa, nesse caso, teria mudado completamente o rumo da história dos judeus e do mundo. E se apenas Hitler houvesse se prostrado a autoridade de Jesus antes da guerra? Que influencia o mundo todo teria hoje? Livro curto, porém notável, como um flash! Indico também!
Pois bem, fim do top 7! E agora, esperando algo novo, de novo e de novo!!
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