Não, eu não
sumi, só estava tentando deixar a vidinha de vocês mais emocionante. Tipo
fingir que morri e então - SURPRESA! - Aparecer viva e casada!!
“Cuma?”
Viva, ok,
dava para suspeitar, mas...Oi? Casada? Difícil de acreditar, né?
Eu sei o que
vocês estão pensando e a resposta é: Não. Vocês não estão num universo paralelo
em que tudo é o inverso do que realmente é.
Ah! Não
estavam pensando nisso? Tá bom, então eu não sei o que vocês estavam pensando.
Grande coisa, se eu soubesse ler mentes também não perderia meu tempo lendo
suas mentes humanas, usaria minha habilidade para ler a mente do meu cachorro e
saber o que ele entende dessa vida, supondo que eu tivesse esse poder e que também
tivesse um cachorro, claro. Mas como no momento não possuo nenhuma das duas
coisa, vamos começar o post antes que vocês parem de ler, né, minha gente?
Gostaria de
contar que, em 07 de fevereiro de 2015, esta que vos fala, entrou em sagrado
matrimônio com “aquele menino da faculdade”. Rs. E para aqueles que não estavam
lá, eu acrescento que foi uma linda cerimônia temática e que eu entrei
elegantemente chorando, dentro de um vestido medieval, ao som de Michel W.
Smith. Foi tudo muito simples, mas também muito especial, muito emocionante,
muito significativo, como os casamentos devem ser, aliás.
Embora o
período entre a decisão e o “Sim! Eu aceito!” tenha sido de apenas 3 meses, o
fato é que desde a nossa corte, o Bru e eu já conversávamos e sonhávamos com o
dia em que não precisaríamos mais dar tchau.
A verdade,
que poucas pessoas admitem, é que decidir casar não é um passo tão importante
quanto decidir com QUEM, ou pior ainda, não é tão difícil quanto achar alguém
para casar com você. Não que seja pessoal, não estou sugerindo que ninguém
queira especificamente casar COM VOCÊ, mas você já deve ter percebido que as
coisas mudaram, né? E que casamento está virando raridade. Pra que casar quando
você pode juntar os trapinhos? Ou, por que e se limitar a uma pessoa quando se
pode ter várias?
Bom, agora
que eu casei, gostaria de te contar algumas coisas. Pode ser que não compartilhemos
da mesma opinião, e que para você, eu seja apenas uma pessoa antiquada,
inadequada a seu tempo, mas permita-me esclarecer: O tempo para mim e para você
é o mesmo, o que realmente nos diferencia são os valores.
Como vocês
já sabem, ou não, sou Cristã, mas tenho que confessar que esse papo de que a
mulher deve ser submissa ao marido sempre me pareceu meio indigesto.
Eu ficava
tentando entender o significado da palavra submissão, ou inventando
significados para que o conceito se tornasse, para mim, um pouco mais
agradável.
Eu refletia
comigo mesma: “sub” deve significar “na mesma” e “missão”, deve significar
missão mesmo. Então submissão, deve ser o mesmo que “estar na mesma missão”.
#Só que não.
Sub é um
prefixo e significa abaixo. Ou seja, não é na mesma, nem ao lado, nem junto, é
abaixo mesmo. Submissão significa, simplesmente, obediência. Sim, senhores,
O-B-E-D-I-Ê-N-C-I-A!
E eu
pensava: Heloooow! Quem cuidou desse corpinho e dessa vidinha até agora fui eu
e aí, assim do nada, vai vir alguém aqui mandar em mim? Nana nina não! Eu passo! Nem pensar. Estou
muito bem solteira, obrigada! E minha liberdade mandou lembranças.
E eu também
julgava: Caramba meu, isso é machismo!
Mas esse
conceito de mulheres submissas não é um provérbio chinês, galera! É bíblico.
Está lá, naquele livrinho de capa preta e bordas douradas: “As mulheres sejam
submissas a seus maridos, como ao Senhor” (Efésios 5:22)
Calma,
calma, calminha aí, não pare de ler, e não se revolte... ainda. Rs Eu sei o que
parece, mas não, não é machismo, pelo menos o conceito não é. A forma de
divulgação sim, é uma forma de divulgação oportunista e machista, com certeza,
quanto a isso, se revolte, a divulgação foi feita fatalmente por homens, e
homens otários acho eu. Tá, ok, agora passei dos limites, talvez não
otários, mas egoístas sim ou cretinos, quem sabe.
Mulheres
submissas, tá bom. Já entendemos essa parte, mas e quanto aos homens? Eles
devem ser o que?
Tcharãããããã!
Deus não se esqueceu de falar dos homens, minha gente, a questão é que ninguém
divulga o que Deus falou para os homens. Mas eu, euzinha vou contar a vocês
essa parte, pois é, está lá também, explicitamente no livrinho que chamamos de
palavra de Deus: “Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e
se entregou por ela” (Efésios 5: 25)
Agora
reflita comigo: Se os homens devem ser como Jesus é para a igreja, então,
galera, acabou minha neura sobre ser obediente ou submissa, porque Jesus, além
de lindo, era gentil, prestativo, sábio, cheio de amor, responsável e mais uma
infinidade de adjetivos que nem mesmo os príncipes conseguem ter.
Homens,
quero dizer-lhes uma coisa, essa história de príncipe encantado deve parecer
história de terror se comparada a realidade da pessoa que você deve ser e do
caráter que você deve ter!
Mas vamos
nos atentar a um detalhe, Jesus é um só, é único, não é qualquer um.
Mulheres,
não devemos ser obedientes a qualquer homem, ou a todos os homens, somente a
um, e este deve se parecer com Jesus. E obedecer alguém como Jesus para mim não
é nada indigesto, é meu sonho, meu desejo! Eu amo Jesus, se meu marido se
parecer com Jesus, vou amá-lo também.
Antes de
terminar quero esclarecer mais uma coisinha, mulheres submissas e homens como
Jesus, são valores, e valores cristãos. Por ser cristã, antes do “Sim! Eu
aceito!” eu escolhi não me relacionar com vários homens, mas somente com aquele
que se sacrificaria por mim, escolhi não obedecer um homem de caráter duvidoso,
ou de hábitos nocivos, escolhi não viver com um homem imoral, violento ou
grosseiro e escolhi, antes de todas essas outras escolhas, Jesus!
É isso
mesmo, esse post foi para dizer que eu casei, com todas as letras. Casei de
vestido branco, sobre um tapete vermelho, ao cheiro de rosas, coloquei uma
aliança no dedo e outra no coração e disse uma vez pra igreja e todos os dias a
mim mesma:
- Sim! Eu
aceito!