sexta-feira, 2 de maio de 2014

O bom filho à casa torna

E aí galerinha, tudo certinho por aí?

Gente, é o seguinte, quero dar uma cara nova para o blog.

Ok, sei que já disse isso muitas vezes, mas agora é sério. Tá bom, das outras vezes também era, mas assim, vocês entenderam, né? (Rs) Dessa vez é mais sério que das outras vezes sérias, eu acho, ou talvez eu só queira voltar a escrever, sei lá.

Então, todo mundo sabe – e quem não sabe, fica sabendo agora – que eu sempre gostei pra caramba de escrever e ler. Sim, nessa ordem. (Mas vem cá, deixa eu perguntar uma coisa, pra caramba é palavrão? hihi)
Eu fazia redações na escola e minhas professoras de português sempre elogiavam, muito mais pela imaginação fértil do que pela gramática, confesso, mas elogiavam mesmo assim.

Então eu fui crescendo e como milhares de pessoas pelo mundo, comecei a cultivar o sonho de ser escritora.

Na adolescência até escrevia uma coluna para o jornalzinho da igreja e quando fiquei mais jovenzinha eu era tipo a “redatora-chefe” de outro jornalzinho também da igreja.

Pode não parecer nada, qualquer um pode encher umas 5 folhas de sulfite por mês com algumas palavras, mas apesar de ser uma coisa tão boba, eu me enchia de orgulho e satisfação.

 Em 2010, quando comprei meu notebook  – sim, ele é bem velho -  e o jornalzinho da igreja não fazia mais parte da minha vida, resolvi criar esse blog.

No começo tinha vergonha, achava que ia ser julgada, que as pessoas me achariam boba, me criticariam, ou então, que ninguém leria, e para ser bem sincera, eu tinha alguma razão, as visualizações eram poucas e as criticas também apareceram, e mesmo aquelas críticas mais pertinentes e construtivas caiam como uma pedra bem no meio do estômago. Afinal, crítica é crítica e por mais que ajude, também dói, se fosse boa e indolor seria chamada de elogio, certo? E às vezes eu desanimava e sentia vontade de desistir, mas continuei, por um, dois, três anos, e então parei, não parei por desânimo, parei porque precisava dormir, porque eu acordava cedo para trabalhar, depois ia para a faculdade e nos finais de semana eu queria passar um tempo com Deus, com a família, com o namorado, parei porque estava estafada, nervosa, chata até e ninguém merece ficar ouvindo lamentações, então tive a sabedoria de dar uma longa pausa nas publicações por aqui.

Mas foi com o blog que aprendi a rir dos meus enganos, dos meus tombos, das minhas bobagens.
Foi com vocês que eu compartilhei meus sonhos, minhas realizações e também alguns fracassos, afinal, a vida real não é feita só de doces, não é verdade?

Com vocês eu percebi que nasci com um pézinho no circo, que sou tonta, que eu não sou padrão beleza, e que eu nunca vou ser uma mulher perfeita para o homem perfeito, mas tudo bem, descobri também que minhas singularidades têm seu valor.

Descobri que eu passava muito tempo tentando provar para as pessoas que gente cristã era legal, quando eu deveria gastar muito mais tempo obedecendo e tentando agradar o coração de Deus.

O blog me rendeu alguns poucos convites, alguns poucos amigos e muitos sorrisos. Sem perceber vi aquele sonho de ser escritora se realizar, afinal, ser escritora não é isso? Escrever e ter seus textos lidos? Se um dia ganharei dinheiro com o que escrevo é outro papo, espero que sim, mas se não acontecer, que pelo menos eu continue a receber crescimento e alegria. Já é um bom salário.

Gente, vou tentar – do verbo não me cobrem – voltar com os textos, pelo menos mensais, parece pouco, mas acho que é melhor que nada. E quero mesmo dar uma cara nova para o blog, quem sabe contar para vocês minhas tentativas, quase sempre frustradas, de emagrecer, ou os planos para o casório, sei lá. O ideal seria conseguir postar ao menos uma vez por semana, mas, não vou prometer porque, né? Vai que não dá certo. Mas vou me esforçar muito para postar pelo menos mais 7 vezes esse ano, sim, porque essa postagem já conta para o mês de maio.

Galerinha, obrigada por me ler(ou não) e fiquem com Deus, logo tem mais!


Beijinhos